segunda-feira, 13 de julho de 2015

Alimento Funcional à base de Isolado Proteico de Soja (Previna?) tem Estudo Clínico realizado na UNICAMP

“Estudo Clinico com Previna® 2

Estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado com 60 mulheres,desenvolvido na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

FITOESTROGÊNIOS COMO ALIMENTO FUNCIONAL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME CLIMATÉRICA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO-CEGO E CONTROLADO
RESUMO

Objetivos: Comparar os efeitos da ingestão diária de suplementação dietética de um alimento à base de isolado proteico de soja (Previna?), terapia hormonal de baixa dosagem (TRH) e placebo, sobre os sintomas psicológicos, somáticos e urogenitais em mulheres na pós menopausa.

Métodos: ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, envolvendo 60 mulheres sintomáticas com idade entre 40 e 60 anos, com tempo médio de menopausa de 4,1 anos. Foram divididas em três grupos: um grupo recebeu o alimento à base de soja (2 porções ao dia/ 90mg de isoflavonas + 12g de proteína de soja), outro grupo recebeu terapia hormonal de baixa dose (estradiol 1 mg e acetato de noretisterona 0,5mg) e um grupo controle recebeu placebo (maltodextrina), por um período de 16 semanas. Foi utilizado o Menopause Rating Scale (MRS) para avaliar as mudanças nos sintomas climatéricos no início e após 16 semanas de tratamento. A análise estatística foi realizada usando-se o teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e análise de variância (ANOVA).

Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em relação às características clínicas e sociodemográficas. Os sintomas psicológicos, somáticos e urogenitais analisados na MRS melhorou durante o tratamento em todos os grupos, com exceção de sintomas urogenitais no grupo placebo, em que não foram detectadas mudanças significativas. Uma comparação entre os grupos revelou uma diferença estatisticamente significativa nos sintomas somáticos (ondas de calor e dor muscular) nos usuários de TRH (- 45,6%) e com suplementação do alimento à base de soja (- 49,8%). Sintomas urogenitais (secura vaginal) melhoraram significativamente em usuárias de TRH (-38,6%) e em usuários com suplementação de soja (-31,2%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos com relação à pontuação geral MRS ou às pontuações na subescala de sintomas psicológicos.

Conclusão: A suplementação com isolado proteico de soja pode constituir uma alternativa terapêutica eficaz para os sintomas somáticos e urogenitais relacionados à menopausa.”


Material captado e republicado na íntegra de: http://www.sanavita.com.br/#estudo-clinico-com-previna-2_c2275_.aspx


segunda-feira, 6 de julho de 2015

No Brasil com o Sol abundante deficiência de vitamina D parece ser contraditório...


"Deficiência de Vitamina D: Um Problema Generalizado



A deficiência de vitamina D é muito comum no Brasil e no mundo, mas parece que a grande maioria das pessoas (e até médicos) não estão muito preocupadas com isso. Hoje, estima-se que mais de 95% da população podem ser deficientes em vitamina D.

Apesar do nome, a vitamina D não é uma simples vitamina. Na verdade, é um hormônio esteróide, obtido principalmente através de exposição ao sol, e não via dieta. Há pouquíssimos alimentos que realmente têm algum nível de vitamina D naturalmente, e mesmo alimentos ditos “fortificados” não contêm vitamina D suficiente para chegar perto das necessidades diárias.

Com o nosso estilo de vida moderno, é muito difícil pegar sol suficiente para se obter a dose excelente de vitamina D. Passamos muito mais tempo em ambientes internos, como casa e escritório, e ainda por cima, nos últimos há uma forte campanha “heliofóbica” (anti-sol), promovida pelo incentivo exagerado do uso de filtros solares.

O que bons níveis de vitamina D poderiam fazer por sua saúde?
A vitamina D combate infecções, incluindo constipações e gripe, uma vez que regula a expressão de genes que influenciam o sistema imune a atacar e destruir bactérias e vírus. A quantidade de estudos sobre vitamina D tem aumentado muito, e cada dia descobre-se mais benefícios de otimizar seus níveis de vitamina D:

Proteção contra doença cardiovascular. A vitamina D é muito importante para reduzir a hipertensão, doença cardíaca aterosclerótica, ataque cardíaco e derrame. Um estudo mostrou que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de ataque cardíaco em 50%. O que é ainda pior: se você tem sofrer ataque cardíaco e for muito deficiente em vitamina D, o risco de morte chega próximo de 100%!

Proteção contra doenças auto-imunes. A vitamina D é um potente modulador imunológico, tornando-se muito importante para a prevenção de doenças auto-imunes, como a esclerose múltipla e a doença inflamatória do intestino.

Proteção contra infecções, incluindo a gripe. A vitamina D também ajuda a combater infecções de todos os tipos. Um estudo feito no Japão, por exemplo, mostrou que crianças em idade escolar, com 1200UI de vitamina D por dia durante o inverno reduziram seu risco de contrair infecção por influenza A em cerca de 40%. Hoje muitos acreditam que a suplementação com vitamina D é muito mais prudente, seguro e barato que vacinar-se contra gripe.

Reparo do DNA e processos metabólicos. Um dos estudos mostrou que os voluntários saudáveis que tomaram 2000UI de vitamina D por dia durante alguns meses regularizaram 291 genes responsáveis por até 80 processos metabólicos diferentes. Os efeitos variaram desde melhorar o reparo de DNA, até sobre a auto-oxidação — oxidação que ocorre na presença de oxigênio e radiação UV, com implicações para o envelhecimento e câncer, por exemplo.


7 “Fatores de Risco” para Deficiência em Vitamina D
A única maneira de saber com certeza se você é deficiente em vitamina D é através de exames de sangue. No entanto, existem algumas características e sintomas que aumentam muito a propensão à deficiência.

1. Pele mais Escura
Peles negras estão em maior risco de deficiência de vitamina D. Se você tem pele escura, pode ser necessário até 10 vezes mais exposição ao sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa com pele branca. O pigmento da pele age como um protetor solar natural, por isso, quanto mais pigmento você tem, mais tempo você terá para gastar no sol para produzir quantidades adequadas de vitamina D.

2. Tristeza ou Depressão
Os níveis de serotonina (hormônio associada com a elevação do humor) aumentam com a exposição à luz. Cientistas avaliaram os efeitos da vitamina D na saúde mental de 80 pacientes idosos e descobriram que aqueles com os mais baixos níveis de vitamina D eram 11 vezes mais propensos a ser deprimidos do que aqueles que receberam doses saudáveis.

3. Mais de 50 Anos de Idade
À medida que envelhecemos, a pele não produz tanta vitamina D em resposta à exposição ao sol. Ao mesmo tempo, os rins (órgão também importante no processo de conversão da vitamina D) se tornam menos eficientes. A partir dos 70 anos, a produção de vitamina D já é 30% menor que um adulto jovem. Além disso, adultos mais velhos tendem a passar mais tempo dentro de casa (ou seja, recebendo ainda menos exposição ao sol).

4. Obesidade (ou Maior Massa Muscular)
A vitamina D é um hormônio solúvel em gordura, o que significa que quanto mais gordura você tem no corpo, mas a vitamina D é “consumida”. Se você estiver com sobrepeso, você vai precisar de mais vitamina D que uma pessoa mais magra, tornando a deficiência mais provável. O mesmo vale para pessoas com peso corporal elevados devido à massa muscular.

5. Dor nos Ossos
Se você está sentindo dores, especialmente em combinação com muito cansaço, isso pode ser sintoma de falta de vitamina D. Infelizmente, muitas vezes isso acaba sendo diagnosticada de forma errada, como tendo fibromialgia ou síndrome de fadiga crônica.
A deficiência de vitamina D provoca o efeito de acumular excesso de cálcio na matriz de colágeno em seus ossos, resultando em dor óssea.

6. Suor em Excesso
Um sinal clássico da deficiência de vitamina D é suor excessivo na cabeça. Esse é o motivo por que alguns médicos perguntam para novas mães sobre a sudorese na cabeça de seus recém-nascidos. A transpiração excessiva em recém-nascidos devido é descrito como um sintoma comum da deficiência precoce de vitamina D.
7. Problemas Intestinais
Lembre-se que a vitamina D é solúvel em gordura, o que significa que se você tiver uma condição gastrointestinal que afeta sua capacidade de absorver a gordura, você pode ter uma menor absorção de vitamina D também. Isto inclui condições do intestino como a doença de Crohn, doença celíaca (ou sensibilidade ao glúten não-celíaca), e doença inflamatória do intestino.

Qual a quantidade ideal para uma saúde perfeita?
Quando se trata de vitamina D, você não quer estar na "média" ou no "normal"; você deve realmente buscar a faixa do "ótimo". A razão para isso é que, a medida que os anos passam e as pesquisas avançam, a faixa recomendada progressivamente aumenta. Muitas vezes, o padrão utilizado em exames como “normal” fica defasado com as informações mais atuais.

No momento, com base na avaliação de populações saudáveis ​​que recebem muita exposição solar natural, o intervalo ideal para a saúde geral parece estar em algum lugar entre 50 e 70 ng/ml.

Deficiência
<50 ng/ml
Bom
50–70 ng/ml
Ótimo (tratamento de câncer e doenças cardíacas)
70–100 ng/ml
Excesso
>100 ng/ml

Quanto à forma de otimizar seus níveis de vitamina D, a exposição solar adequada ainda é a melhor maneira. Se as suas circunstâncias não permitem que você acesse o sol com abundância, você deve tomar um suplemento de vitamina D. Como orientação geral, a pesquisa da GrassrootsHealth sugere que os adultos devem consumir idealmente cerca de 8000 UI por dia para atingir um nível sérico de pelo menos 40 ng/ml.

Infelizmente, os suplementos de vitamina D encontrados com mais facilidade aqui no Brasil são de apenas 400UI, uma dose extremamente baixa comparada com as novas descobertas científicas. A opção melhor, então, fica com pegar sol diariamente (sem proteção solar por pelo menos 15 minutos de sol forte para pele clara, ou 30 para pele mais escura) ou então obter suplementos mais potentes em farmácias de manipulação ou em lojas no exterior." 




quarta-feira, 1 de julho de 2015

Alimentos que são a base para uma melhor qualidade de vida nesse inverno. Você conhece?



8 alimentos que ajudam a manter imunidade no inverno


Cogumelo, chá verde, alho e batata yacon, entre outros, ajudam a evitar ataques de vírus e bactérias durante a estação

A chegada do inverno aumenta as chances de contrair doenças respiratórias. A combinação de ar seco e frio e a variação de temperatura é responsável por baixar a imunidade do corpo. Por isso a saúde precisam de atenção redobrada durante a estação para reforçar a imunidade contra o ataque de vírus e bactérias, que causam resfriados, faringites, gripes e pneumonias. Estas doenças são mais comuns no inverno, pois as pessoas costumam permanecer mais tempo em locais fechados e sem ventilação.

A nutricionista Paula Vasconcelos, da Nature Center (www.naturecenter.com.br), explica que uma alimentação balanceadas auxiliará na manutenção da imunidade alta. As refeições devem conter legumes, verduras e frutas, sobretudo aquelas ricas em vitamina C. A ingestão de líquidos ajuda na hidratação e evita que as vias aéreas fiquem ressecadas e forme feridas, que são portas de entrada para doe nças. A ssociado a isto, alimentos funcionais também podem reforçar a proteção do organismo por reunir muitos destes componentes importantes para manutenção da imunidade.

A nutricionista da Nature Center preparou uma lista de alimentos que ajudam a manter a imunidade alta.

• Oleoginosas: Castanha do Pará, pistache e amêndoa são alimentos ricos em selênio, substância anti-oxidante, e em gordura mono e poli-insaturada, que diminui o colesterol ruim (LDL) e eleva o colesterol bom (HDL). Além disto, evita hipoglicemia. 

• Alho: Possui ação anti-inflamatória e anti-infecciosa devido à substância ativa alicina. De preferência o alho deve ser consumido esmagado ou cru. Ainda há a opção do óleo de alho em cápsulas. 
• Chá verde - Pessoas que bebem chá verde (www.naturecenter.com.br/cha-verde-ct-122-293394.htm) têm imunidade fortalecida. Isto ocorre porque o chá contém uma propriedade que impede que vírus e bactérias de se instalarem nas paredes celulares. Esta propriedade ainda protege o organismo contra outros problemas como disenteria, indigestão, diarréia, entre outros. 

• Peixe - Alimento rico em ômega 3, ácido graxo encontrado em peixes como atum, sardinha e salmão e que é um grande aliado do sistema imune, além de prevenir doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. Muitas pessoas não gostam de peixe, mas ômega 3 pode ser encontrado em alimentos funcionais, como Óleo de Peixe. 

• Cogumelo Shitake - Este cogumelo aumenta a produção dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, melhorando assim a imunidade do corpo. 

• Frutas cítricas: Limão, laranja, kiwi, tangerina, acerola, entre outros, são ricos em vitamina C. Com propriedades anti-inflamatórias, as frutas cítricas aumentam a produção de células de defesa, promovendo maior resistência ao organismo. 

• Gengibre: Com propriedades anti-inflamatórias e anti-oxidantes, devido ao princípio ativo gengirol, melhorando o sistema imunológico. 

• Batata yacon: Rica em fibras, estimula a flora bacteriana intestinal, o que aumenta a imunidade do organismo. Também conhecida com insulina natura, a bataca yacon reduz os níveis de glicose no sangue.

Além de ingerir alimentos que fortalecem a imunidade e evitar hábitos que podem facilitar o trabalho de vírus e bactérias, é importante também evitar alimentos e rotinas que podem baixar a imunidade: 

• Exercícios são ótimos para o organismo, mas a prática com alta intensidade e de alta duração podem fragilizar o sistema imunológico 

• Consumo regular de açúcar, sobretudo o refinado, prejudica o sistema imunológico, pois enfraquece a capacidade das células brancas, responsáveis por destruir as bactérias. 
• Excesso de peso aumenta o risco de infecções 

• A ingestão de gordura faz com que a atividade das células protetoras seja reduzida, comprometendo o sistema imunológico. 

• Baixo peso deixa o organismo fraco e vulnerável 

• Estresse enfraquece as defesas do organismo, facilitando as infecções 

• Dormir bem é essencial para manter a saúde. A falta de sono e noites mal dormidas aumentam o nível de estresse, reduzindo a imunidade natural do organismo.”