sábado, 30 de maio de 2015

Alimentos Funcionais são uma das chaves para o segredo da longevidade com qualidade de vida.

Por Teófilo Fernandes
30/05/2015

Na condição de profissional na área de gestão de negócios e pessoas, me sinto muito a vontade para divulgar informações que me garantem a liberdade de expressão sem fins lucrativos diretos ou indiretos sobre as mesmas. Nesses meus quase 30 anos de vendas e negociações já compartilhei muitos momentos com pessoas éticas, sérias, inteligentes, competentes, imparciais entre outras qualidades, mas também com pessoas nem tanto qualificadas acima.

Não posso dizer que todas as empresas que representei comercialmente são absolutamente éticas e formadas por pessoas sérias, mas tenho certeza que a maioria é. No momento estamos vivendo uma verdadeira revolução no mercado de alimentos funcionais, ou seja, de alimentos industrializados com o máximo de aproximação dos produtos naturais possíveis dentro de determinados parâmetros admitidos. Essa revolução sinaliza algo bom no mercado em favor da vida, preservando o homem da ingestão de produtos nada saudáveis que imperam no mundo, mesmo nas civilizações mais evoluídas economicamente. É nesse contexto que também devemos nos preocupar com os produtos e empresas que aproveitam a onda para inserir no mercado produtos e marcas que não oferecem na prática o que divulgam oferecer. São verdadeiros aproveitadores, pesquisadores de mercado que tem como foco só a rentabilidade e pouco se importa com os resultados que proporcionam ou deixam de proporcionar aos verdadeiros e maiores interessados; os consumidores finais.

Existem no mercado empresas sérias que merecem respeito do consumidor e dos profissionais prescritores de seus produtos. São empresas que disponibilizam produtos com convicção profissional, produtos que são submetidos a experiências científicas, pesquisas de fórmulas específicas que atendem a um determinado público selecionado por profissionais qualificados e formados para tanto, exemplo dos nutricionistas que são hoje os profissionais qualificados para atender a sociedade no tocante a composição de alimentos saudáveis, alimentos que proporcionam ao consumidor qualidade de vida, longevidade, prevenção de doenças entre tantos outros benefícios.

Não devemos só nos preocuparmos com possibilidades de conflitos de interesses de determinado profissional, sejam ele de que área for, também é muito importante o seu perfil profissional, sua formação, sua postura no mercado, suas referências e atualizações. O mundo é dinâmico, a profissional precisa também se fazer incluído nesse dinamismo. Com os Nutricionistas, Nutrólogos, Médicos, Farmacêuticos e técnicos também vale a mesma regra.

No momento inúmeros produtos estão no mercado e milhares de outros estão próximos de entrar, mas poucas são as empresas que se preocupam com a parte científica, aquela que exige tempo e custos com retorno financeiro nem sempre garantido a médio ou longo prazo. Sempre que for possível, mesmo sem ser profissional da área da saúde, mas como cidadão, estarei divulgando trabalhos científicos que tenham como fim oferecer benefícios a população como um todo. Recentemente tive acesso a um trabalho científico realizado com a “utilização de um complemento alimentar à base de cereais, leguminosas e oleaginosas em idosos: estudo realizado na Cidade Geriátrica, em Piracicaba (SP)” (Autores: Jocelem Mastrodi Salgado; Esther Laudanna; Andrea Dario Frias; Patrícia C. Nogueira; César Furlan). Link: (http://www.sanavita.com.br/#estudo-clinico-com-suprinutri-senior_c2272_.aspx).


O assunto me chamou muito atenção por conta do meu meio século de vida.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Alimentos Funcionais é uma realidade, em breve a sociedade estará mais informada sobre o assunto e seus benefícios serão expressivos.


O professor da USP, vencedor do Mérito Científico do Prêmio Jovem Cientista, fala sobre pesquisas de alimentos funcionais.

REDAÇÃO PRÊMIO JOVEM CIENTISTA
27/05/2015 - 08h01 - Atualizado 27/05/2015 08h01

Com 48 anos de carreira, o professor e pesquisador Franco Maria Lajolo iniciou seus estudos relacionados a alimentos e nutrição durante o doutorado, em 1967. Hoje, lidera pesquisas sobre compostos bioativos de alimentos. Professor sênior da Universidade de São Paulo, pesquisador do Centro de Pesquisa em Alimentos/USP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Lajolo diz que frutas regionais e populares no Brasil, como jabuticaba, morango e laranja, têm mostrado resultados promissores no combate a doenças crônicas. Ele prevê a disseminação da análise genética para personalizar cada vez mais os tratamentos de saúde. “O desenvolvimento de alimentos funcionais caminha na direção de uma nutrição mais individualizada”, diz o pesquisador, que na semana passada foi anunciado como vencedor do Mérito Científico no Prêmio Jovem Cientista 2015.

Que avanços o senhor percebe na área de Segurança Alimentar e Nutricional, de acordo com as pesquisas de que participou?
Franco Maria Lajolo –
Ao longo dos anos, o Centro de Pesquisa em Alimentos desenvolveu diversas linhas de pesquisa, por meio de projetos nacionais e internacionais, que geraram contribuições significativas para a área de segurança alimentar e nutricional. A obtenção de novas fontes proteicas para o combate de deficiências nutricionais, em programas como o da merenda escolar, e o desenvolvimento de novas metodologias para avaliar sua segurança e seu valor biológico são alguns dos estudos realizados. Implementamos, no Brasil, o “Programa de Composição de Alimentos”, que estabeleceu um banco de dados sobre macro e micronutrientes, essencial para conhecer de tanto a nossa biodiversidade quanto a maneira como nossa população se alimenta. Isso possibilitou a identificação e a avaliação de possíveis deficiências nutricionais. Iniciamos também novas linhas de investigação envolvendo o conceito de atividade da água e seu papel nos mecanismos de deterioração de alimentos. Foram desenvolvidos ainda estudos sobre o amadurecimento em frutas pós-colheita para descobrir os mecanismos moleculares e genéticos envolvidos no processo e estabelecer as bases da sua conservação e qualidade, importantes na redução de desperdícios de frutas pós-colheita.

E o que vem motivando esse tipo de pesquisa?
Lajolo –
A relação entre a alimentação, os custos da saúde pública, as pesquisas nutricionais, o interesse do consumidor e os aspectos econômicos têm sido forças motivadoras para o desenvolvimento de alimentos funcionais. Além dos efeitos nutricionais, evidências científicas aprovadas por organizações de saúde pública atestam os benefícios desses alimentos para o bem-estar do organismo. Em contribuições recentes, os chamados alimentos funcionais são associados aos componentes da dieta e às doenças crônicas não transmissíveis. Desse modo, o estudo interdisciplinar dos compostos bioativos desses alimentos, isto é, das substâncias que contribuem para o bom funcionamento do organismo, mostra-se necessário, buscando examinar a biodiversidade e identificar as ações biológicas desses compostos e seus possíveis usos.

Que alimentos têm potencial bioativo?
Lajolo –
As frutas e vegetais apresentam grande potencial como fontes de compostos bioativos para o desenvolvimento de alimentos funcionais. Entre esses compostos, destacam-se os carotenoides, os polifenóis, os flavonóides, e também as antocianinas, as proantocianidinas, os fitosteróis, os prebióticos e outros de origem animal, como os ácidos graxos ômega 3, os peptídeos bioativos e  os probióticos. Além da capacidade antioxidante, essas substâncias possuem ações biológicas anti-inflamatória, sobre enzimas ligadas ao controle da pressão arterial e em fatores ligados ao câncer. Essas áreas representam um importante campo de pesquisa e oferecem inúmeros desafios, entre eles: identificar a sua ocorrência, obter a sua caracterização molecular e estudar o efeito do processamento tecnológico dos alimentos. E mais: conhecer a sua biodisponibilidade em humanos,  isto é, a quantidade e a velocidade de absorção dos princípios ativos dessas substâncias; sua ação em pessoas saudáveis e em pessoas com síndrome metabólica ou doenças crônicas não transmissíveis.

As pesquisas concentram-se em algum alimento em especial?
Lajolo –
Nossas pesquisas têm-se voltado para frutas regionais do Brasil, além de outras que têm consumo significativo, como a cajaita, jabuticaba, grumixama, amora negra, morango, laranja normal e laranja vermelha, tomate roxo e milho roxo. Nestes frutos, identificamos diversos compostos bioativos e caracterizamos a sua estrutura molecular e a sua biodisponibilidade. Estamos avaliando a sua ação em humanos e os possíveis mecanismos em animais e culturas de tecidos. Os resultados são promissores: diversos extratos desses frutos mostraram algum tipo de ação na redução da glicemia, melhora na resistência à insulina, ação anti-inflamatória (importante porque a inflamação crônica é causa de doenças) e ação antioxidante. No futuro, a aplicação da genômica funcional (caracterização genética das pessoas) e dos conceitos de biologia de sistemas, ao lado dos estudos do microbioma intestinal, permitirão a identificação de biomarcadores e o desenvolvimento de alimentos funcionais na direção de uma nutrição mais individualizada.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Suplementos poderão ser um risco a saúde quando usados de forma errada. Consulte sempre um profissional habilitado para indicar o produto e a forma correto de seu uso.

"Suplementação já é apontada como causa de lesões renais  

Nutrólogos temem surto de hemodiálise no futuro devido ao uso indiscriminado

PUBLICADO EM 24/05/15 - 03h00
Litza Mattos
Na moda e amplamente incentivado entre os praticantes de atividades físicas nas academias, o consumo exagerado de suplementos alimentares e vitaminas está levando aos consultórios mais pacientes com alterações na função renal, devido ao uso desses produtos sem acompanhamento e, muitas vezes, até como substitutos de refeições.
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Casos de insuficiência e calcificação renal, intoxicação e hipervitaminose ficam cada vez mais comuns nos consultórios com a explosão desse culto ao “lifestyle fitness” e com a lentidão na fiscalização dos produtos que são comercializados. A presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Carmen Tzanno, diz que chega a receber até dois pacientes por semana relatando problemas que, quando investigados, levam à constatação de que foram causados por suplementos.
“Muitos pacientes são jovens e até adolescentes”, afirma ela. “Esse movimento é percebido há pelo menos três anos”, completa, ao explicar que a suplementação é recomendada apenas para atletas de alto rendimento ou para sanar deficiências geradas por patologias.
 A preocupação é crescente, e o consumo inadequado é apontado como uma das causas da disfunção renal, discutida em congressos da área. O nutrólogo e também nefrologista Alexandre Dias Pinto Coelho alerta que, em conversas informais em um desses eventos, foi levantada a suspeita de um possível surto na hemodiálise. “Pelo andar da carruagem, é possível que, dentro de dez ou 15 anos, comece a aparecer gente com doença renal terminal secundária ao uso abusivo de proteínas, sejam elas de suplementos ou não”, critica.
Um dos principais riscos, segundo Coelho, é a dieta dos atletas que buscam hipertrofia (crescimento dos músculos), baseada principalmente em alimentos e suplementos ricos em proteínas, que, em excesso, podem acelerar nefropatias (lesões ou doença do rim) silenciosas. Carmen também ressalta os riscos das dietas da moda, como a Dukan, que, se aliada aos suplementos proteicos (como o Whey Protein, por exemplo), acaba levando à formação de pedras nos rins.
A nefrologista também cita o caso de um paciente que, após o uso de doses elevadas de vitamina D, chegou ao quadro de intoxicação, hipervitaminose e calcificação renal. “Quando você retira o consumo e faz a orientação adequada, em geral, a função é recuperada. O grande problema é que as pessoas, mesmo orientadas, têm uma ambição estética tão grande que qualquer outro problema de saúde acaba sendo deixado de lado”.
A psicóloga Marcelle Bitarães, 24, conta que sempre desconfiou dos benefícios dos suplementos, mas há oito meses ela adquiriu uma rotina mais rigorosa de atividade física e passou a sentir a necessidade de contar com a “ajuda” de produtos indicados por sua nutricionista esportiva. “Sempre tive o pé atrás e, sem acompanhamento, acho perigoso tomar. Consegui eliminar 10 kg e 13% de gordura. Sem os suplementos acho que conseguiria o mesmo resultado, mas demoraria mais”.
Expansão. No Brasil, estima-se que 2% da população – cerca de 4 milhões de pessoas – consuma suplementos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri). Dentro do mercado de nutrição esportiva, os produtos à base de proteína aparecem como campeões de venda (65%), e os jovens entre 15 e 30 anos representam 80% dos consumidores.
“Os números podem aumentar de maneira exponencial nos próximos anos. Sendo assim, esse mercado deve ser regulado, e a população deve procurar orientação profissional. Essas medidas são preventivas e visam à preservação da função renal, boa qualidade de vida e um estilo de vida saudável”, diz Carmen.
Fiscalização
Alerta. Somente em 2014 e 2015, a Anvisa proibiu a distribuição e a comercialização de 21 marcas de suplementos proteicos para atletas e outras 14 marcas de suplementos alimentares.
Só produtos alterados são suspensos
Regulamentação: Em 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um regulamento técnico com diretrizes específicas aos alimentos para atletas.
Venda: Por telefone, a assessoria de imprensa da agência disse que os produtos podem ser vendidos em farmácias e lojas de produtos naturais. “A comercialização só é suspensa quando os produtos apresentam algum problema”."

domingo, 24 de maio de 2015

Detox não é moda, deve ser uma escolha de atenção a saúde e cuidados com o corpo...

"Desmistificando o suco detox: o que é, quem toma, quais os reais efeitos...

Ostentado nas redes sociais, o copo com líquido verde ajuda, mas não faz milagres. Saiba como é uma mistura que realmente ajuda a desintoxicar e descubra as contraindicações

CorreioWeb
Publicação:27/04/2015 11:00

De Izabel Goulart à sua vizinha que acaba de passar no concurso: está todo mundo postando foto de suco no Instagram. Normalmente, ele é verde e espesso, tem um aspecto tão apetitoso quanto massa de modelar. Em seguida, surgem fotos - com filtro, claro - no espelho da academia. Essa é a nova geração fitness e ela adora suco detox.

O nome “detox” vem, obviamente, de desintoxicação. A ideia é melhorar o funcionamento do organismo para eliminar todas as subtâncias que não fazem bem, como excesso de sódio, por exemplo. O frango grelhado, cuidadosamente escolhido em detrimento do empanado durante o almoço, é cheio de hormônios e antibióticos, e os ingredientes do suco têm propriedades para amenizar e/ou tirar isso do corpo.

Primeiramente, nem todo suco verde é detox e nem todo detox é verde. “Muita gente acha que é só colocar alguma coisa diferente, tipo jiló, que vira detox”, explica a nutricionista Luana Rincon. É claro que se pode por jiló ou o que quiser no suco, mas para ele ser detox, precisa de uma receita padrão: base (água, água de coco, leite de vegetais) + folha escura (couve, couve-flor, espinafre). É aconselhável adicionar alguma fruta, vegetal (pepino, cenoura, beterraba, beringela) e outro complemento (linhaça, gengibre, gergelim), em primeiro lugar, para não ter gosto de couve pura batida com água e, em segundo, para ser ainda mais nutritivo.

A dieta detox faz parte da nutrição funcional, especialidade de Rincon. A proposta é observar a alimentação tendo foco os nutrientes e minerais. Diferentemente do que se pode entender a partir do Instagram de certas celebridades, só o suco detox não emagrece. Ele faz parte, ou deveria fazer, de uma dieta completamente detox, em que há dias para o consumo de determinados alimentos. E além disso, como leva vários ingredientes, nem é de baixa caloria. Por ser nutritivo, há uma impressão de saciedade por mais tempo, mas não dura muito. “É claro que se alguém tomar só suco vai emagrecer”, diz Rincon, “mas como ninguém aguenta viver só de suco, logo vai voltar a comer tudo de uma vez”. Não tente imitar Izabel Goulart em casa.

A verdade é que a maioria das pessoas não consegue seguir a dieta detox e acaba só tomando um suquinho na quarta-feira de cinzas, na esperança de que a couve limpe todo o alcóol de um carnaval. Nesse caso, o suco pode ajudar, porque ajuda a metabolizar mais rápido o álcool, mas se tiver exagerado, é melhor seguir a dieta de uma semana ou um mês. Por essa mesma característica de agilizador do metabolismo, o suco não é recomendável para quem faz tratamento com remédios controlados. É possível que, consumido em grandes quantidades, não dê tempo de o organismo absorver a medicação.

Cada vez mais tem surgido empresas que fazem esse suco.. O proprietário de uma dessas Arthur Resende conta que normalmente as pessoas chegam lá somente com o objetivo de emagrecer. Mas, depois dos feriados, a procura aumenta exponencialmente: todo mundo quer desintoxicar o chocolate da páscoa. No pós-carnaval mesmo, as vendas aumentaram 50%."

Este artigo é uma replica do texto original na íntegra.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Alimentos Funcionais ganham espaço na mídia, com isso o acompanhamento de profissionais é fundamental.

“Curso de Nutrição promove degustação de alimentos funcionais

Ascom | 21 de maio de 2015
Por Fernanda Moura

O curso de Nutrição da FCM realizou na noite desta quinta-feira, 21, uma degustação de lanches funcionais.

Para a mostra, a coordenação convidou a nutricionista Larisse Lima, proprietária da empresa Funcionali Fit. Foram apresentados bolos, sobremesas, sanduíches e sucos, todos produzidos com alimentos considerados funcionais, como nozes, castanha e mel.
A coordenadora da graduação, professora Vivianne Barros, ressaltou que a nutrição funcional está conquistando cada vez mais adeptos, graças aos inúmeros benefícios que garante. “Além de alimentar, estes alimentos têm a função de nutrir, porque são ricos em fibras e fontes importantes de vitaminas e outros nutrientes”, disse.

Para a aluna Eugênia Castro, que faz parte da empresa e já é técnica em Nutrição, a modalidade tem se revelado uma alternativa interessante para o mercado campinense. “Eu tive a ideia junto com minha amiga Larisse, que já é nutricionista. Estávamos querendo trazer algo novo no mercado de lanches para Campina Grande e o projeto tem tido um bom retorno. Está sendo uma grande experiência, porque posso exercitar o que aprendo em sala e sei que este é o ramo que quero seguir”, afirmou.”


Fonte: http://www.cesed.br/portal/?p=30883

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Farmacêuticos ingressaram de vez na onda dos Alimentos Funcionais. Uma oportunidade de bons Negócios.

Curso para farmacêuticos apresenta ingredientes funcionais

18/05/2015

Treinamento gratuito será realizado pela Anfarmag no dia 26 de maio em São Paulo; vagas são limitadas

No dia 26 de maio, terça-feira, a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) promove em São Paulo o curso "Ingredientes com apelos funcionais".

O treinamento é uma oportunidade para o farmacêutico que busca atualização técnica e espera ampliar o portfólio de produtos preparados de forma personalizada nas farmácias de manipulação. A temática é extremamente relevante em um contexto no qual cresce a preocupação do consumidor com a saúde e o bem-estar - segundo pesquisa da consultoria Euromonitor, as vendas de produtos funcionais praticamente dobraram nos últimos cinco anos.

O curso será ministrado pelo engenheiro de alimentos João Marcelo Teles. O profissional é diretor da Hela Ingredientes Brasil e possui mais de 20 anos de experiência no assunto.

Os encontros promovidos pela Anfarmag fazem parte do programa de educação continuada da entidade, que tem como objetivo o contínuo desenvolvimento do setor de farmácias de manipulação.

As vagas são exclusivas para associados da Anfarmag.

Inscrições: (11) 2199-3499 ou eventos@anfarmag.org.br

Curso: Ingredientes com apelos funcionais aprovados pela Anvisa

Data: 26 de maio
Horário: 15h às 17h
Local: Anfarmag - Rua Vergueiro, 1855 | 12º andar - Vila Mariana | SP

Vagas limitadas

Fonte: http://www.anfarmag.org.br/ler-comunicado/curso-para-farmaceuticos-apresenta-ingredientes-funcionais 

sábado, 9 de maio de 2015

Indústria Farmacêutica sinaliza chegada da vacina contra dengue

Sanofi oferecerá vacina contra dengue no início de 2016

José Maria Tomazela

Sorocaba - A empresa farmacêutica Sanofi Pasteur pretende oferecer sua vacina contra a dengue ao mercado brasileiro no início de 2016.

A empresa encerrou os testes clínicos e apresentou o pedido de registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 31 de março deste ano.
A agência informou em seu site que a Sanofi já finalizou as etapas de estudo clínico e o pedido de registro tem análise prioritária. 

Para dar conta da demanda esperada, a empresa inaugurou uma fábrica em Lyon, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de doses por ano.
Para garantir imunização, a vacina deve ser aplicada em três doses, com intervalos de seis meses. Será a primeira vacina contra a dengue no mercado, mas o custo por pessoa ainda não foi definido.

A vacina brasileira contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantã, de São Paulo, tem um atraso de mais de quatro anos em relação à concorrente.
De acordo com a Anvisa, enquanto a Sanofi já encerrou a fase três dos testes clínicos, iniciada em dezembro de 2010 e que avaliou a eficácia da vacina, o Butantã entrou com o pedido para iniciar esses testes apenas no dia 10 de abril de 2015. 

Conforme a agência, os estudos da fase dois do ensaio clínico da vacina do Butantã ainda não foram concluídos. Esse estudo, que avalia a segurança para a população e a resposta da vacina ao vírus, estará disponível no final de junho.
Só após a conclusão dos testes será possível pedir o registro do imunizante. A vacina brasileira tem a vantagem de ser aplicada em dose única para imunizar contra os quatro sorotipos de vírus da doença.


A ciência a serviço da vida "Guerra entre bactérias ajudará a conservar alimentos"

Imagem apenas ilustrativa

"Guerra entre bactérias ajudará a conservar alimentos

Aumentar o valor nutricional e melhorar a segurança de produtos alimentícios a partir da utilização de compostos produzidos por microrganismos presentes nos próprios alimentos são objetivos de um grupo de pesquisadores no Estado de São Paulo.

Para avançar nos resultados de seus estudos, eles contam com a colaboração de colegas argentinos.

Em São Paulo, o grupo é formado por cientistas do Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center, FoRC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Os colaboradores na Argentina integram o Centro de Referencia para Lactobacilos (Cerela).

Um dos resultados da pesquisa foi a bem-sucedida utilização de bacteriocinas para aumentar a segurança do queijo minas, um queijo típico brasileiro e muito fácil de ser preparado, como explicou Bernadette Gombossy de Melo Franco, coordenadora do FoRC e professora titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).

“O queijo minas é feito em pequena escala no Brasil e tem muitos casos de contaminação por Listeria monocytogenes. Nosso propósito foi usar bactérias que já estão no leite, selecionando entre elas as que são produtoras de bacteriocinas, isolando-as e colocando-as de volta no leite com a função específica de inibir a multiplicação do patógeno e, com isso, poder produzir o alimento com maior segurança. Conseguimos um efeito semelhante na produção de leite de cabra”, disse Franco, em palestra na FAPESP Week Buenos Aires que integrou o painel “Alimentos Funcionais”.

Mas o que são essas bacteriocinas, que têm atraído a atenção de pesquisadores e da indústria de alimentos?
“São polipeptídeos sintetizados nos ribossomas de bactérias láticas que exibem atividade bactericida ou bacteriostática, ou seja, ou matam microrganismos ou inibem a sua multiplicação sem matá-los”, explicou Franco, que é pró-reitora de Pós-Graduação da USP.
Por sua vez, as bactérias láticas são microrganismos presentes em vários ambientes e que apresentam a propriedade de transformar açúcares (carboidratos) em ácido lático.
“Essa propriedade pode ser explorada de várias maneiras tecnológicas para aumentar o valor nutricional ou a segurança do produto alimentar. E elas podem ter muitas outras funções. Em fins terapêuticos, por exemplo, já que podem ser utilizadas como vetores de uma série de genes responsáveis pela produção de compostos importantes do ponto de vista médico, ou químico, devido à grande variedade de compostos que elas podem produzir”, disse Franco.

“O grupo das bactérias láticas é muito grande, composto de mais de 200 gêneros de microrganismos diferentes. E são vários os compostos que elas produzem e que podem ter atividade funcional, ou seja, agregar benefícios ao alimento onde estão. Podem ser enzimas, vitaminas, exopolissacarídeos, adoçantes, probióticos e compostos com atividade antimicrobiana”, disse.

E é nessa atividade antimicrobiana que está o interesse da pesquisa feita no FoRC e no Cerela.

“Esses agentes antimicrobianos, que podem ser usados tanto na área médica como na conservação de alimentos, são também muito variados. Podem ser ácidos orgânicos, diacetil, peróxido de hidrogênio, dióxido de carbono, compostos de baixo peso molecular e, principalmente, as bacteriocinas”, contou Franco, que é membro da Coordenação da Área de Engenharia e da Coordenação Adjunta do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Estado de São Paulo da FAPESP.

A pesquisadora explica que as bactérias láticas são utilizadas como bioconservantes em alimentos há milênios – cerca de 6 mil anos a.C. –, sem que se soubesse qual era o composto químico responsável pela conservação.

“Um exemplo de aplicação prática das bacteriocinas na conservação de alimentos está no controle da bactéria Listeria monocytogenes, um patógeno que causa doenças de gravidade variada, podendo levar até a morte um indivíduo afetado. Trata-se de um microrganismo psicrotrófico, isto é, que se multiplica em ambiente refrigerado, em temperaturas em que são armazenados os alimentos. É resistente ao sal e a desinfetantes e tem a capacidade de aderir à superfície dos equipamentos utilizados pela indústria de alimentos, formando os chamados biofilmes. E sobrevive por longo tempo nesses ambientes”, disse Franco.

Nova definição

Franco explica que a definição científica usada desde 1994 para as bacteriocinas afirma que sua atividade é importante apenas contra outras bactérias com as quais elas são geneticamente relacionadas. E aí entra outra contribuição da pesquisa feita no FoRC.
“Nós estamos contribuindo com informações e mostrando que essa classificação precisa ser revista. Em um artigo publicado por nosso grupo com nossos parceiros argentinos, mostramos que as bacteriocinas são ativas também contra vírus e contra leveduras”, disse.
“Também conseguimos resultados importantes ao encapsular bacteriocinas em nanovesículas de lipídeos, protegendo as bacteriocinas da própria ação da matriz alimentar”, contou Franco.

As descobertas salientam a importância de pesquisas sobre as bacteriocinas e outros compostos com atividade funcional. Com tanto potencial de aplicação, o interesse tem sido cada vez maior.

“Estudos com bacteriocinas têm crescido muito nos últimos anos, com um grande aumento no número de publicações científicas sobre o tema em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas precisamos de mais estudos para melhorar o conhecimento atual das possíveis aplicações das bacteriocinas para a conservação de alimentos”, disse Franco.
“Entretanto, é importante destacar que as bacteriocinas não são uma panaceia que vai resolver o problema da contaminação de alimentos. Elas são uma ferramenta a mais, que podem ser usadas em conjunto com outros métodos de preservação de alimentos. Sua atividade depende, por exemplo, da própria cepa da bactéria, da matriz alimentar onde se encontra e é afetada por fatores ambientais”, disse.

Na palestra em Buenos Aires, Franco falou também sobre um projeto conduzido em parceria com pesquisadores da Universidad Tucumán e do Cerela, selecionado em chamada de proposta lançada pela FAPESP em parceria com o Conicet.

No projeto, os pesquisadores buscam bactérias láticas produtoras de vitaminas em produtos artesanais na Argentina e no Brasil para a produção de alimentos funcionais, enriquecidos com folatos e riboflavinas.

Pão sem glúten

O painel “Alimentos Funcionais”, que teve como coordenadora a professora Maria Cristina Añon, da Universidad Nacional La Plata, contou com palestra de Maria Taranto, pesquisadora do Departamento de Biotecnologia em Alimentos do Cerela, que falou sobre o uso de probióticos láticos em alimentos funcionais.

Vanessa Dias Capriles, professora na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), falou sobre desafios tecnológicos e nutricionais na panificação sem glúten.

Em pesquisa com apoio da FAPESP por meio do programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, ela busca desenvolver pão sem glúten com boa qualidade tecnológica, tanto nutricional como sensorial, “de modo a contribuir para a melhor nutrição, saúde e qualidade de vida dos indivíduos celíacos”.

Capriles destacou que a doença celíaca é uma das intolerâncias alimentares de maior prevalência mundial e está impulsionando a demanda por produtos sem glúten.

“Entretanto, o glúten é uma proteína estruturante essencial para a elaboração de pães. Por isso, a obtenção de pães sem glúten é um desafio tecnológico”, disse.

Encerrando o painel, Daniel Barrio, professor na Universidad Nacional de Río Negro, falou sobre peptídeos bioativos provenientes de proteínas alimentares."

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/guerra-entre-bacterias-ajudara-a-conservar-alimentos

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Homens e Mulheres perdem Colágeno a partir dos 30 anos.

“30 anos, e agora?

A chegada dos 30 anos é uma fase marcante na vida da mulher. Alguns fatores são muito bem-vindos, como a maturidade e a sabedoria que a vivência nos oferece, mas, por outro lado, temos que saber usar essa sabedoria adquirida para lidar com as mudanças que acontecem com o nosso corpo.

Aos 30 anos a mulher atinge a maturidade hormonal e, a partir daí, podem começar a surgir algumas características como: enfraquecimento da pele e flacidez, maior propensão a ganho de peso, queda de cabelo e diminuição do tônus muscular. Tudo isso pode ser remediado, só depende dos cuidados e da atenção que cada mulher dá a essa época.

Estudos mostram que a partir dos 30 anos a pele da mulher começa a perder 1% ao ano de colágeno e essa perda é aumentada para 2% ao ano no período da menopausa, por volta dos 50 anos. O colágeno constitui 25% de toda proteína do corpo e é ele que dá sustentação e firmeza à pele e aos tecidos corporais. A exposição solar, o consumo de álcool, tabagismo e consumo de açúcar são fatores que intensificam a perda de colágeno. Já uma alimentação equilibrada, boa hidratação e prática de exercícios físicos amenizam a perda dessa proteína.

A suplementação de colágeno hidrolisado é uma forma segura e eficaz de prevenir e diminuir a perda de colágeno. Estudos mostram que a ingestão diária de 10g de colágeno hidrolisado traz benefícios como hidratação e elasticidade à pele, fortalecimento das unhas, cabelos e articulações. Além disso, o colágeno hidrolisado é uma proteína e, consequentemente, proporciona saciedade, o que contribui para o controle do peso. Ele pode ser usado como uma opção prática, saudável e saborosa de aumentar a quantidade de proteína dos seus lanches.

Outro fator que muda com a chegada dos 30 anos é a dificuldade de perder peso. Isso acontece porque a taxa metabólica basal tende a diminuir nesse período, e, a partir daí, aumenta a necessidade de praticar exercícios físicos e acelerar o ritmo! Cuidados com a alimentação são indispensáveis em qualquer fase da vida, mas vamos destacar alguns pontos que podem beneficiar essa época e dar mais disposição e bem-estar:

Evitar longos períodos sem se alimentar- A importância de não ultrapassar o período de 3 horas entre as refeições deve-se ao fato de que o alimento serve de estímulo para o seu metabolismo trabalhar de forma mais rápida e eficaz. Com os períodos prolongados de jejum, seu corpo entende que deve poupar energia, daí aumentam as chances de ganhar peso. Devem ser feitos lanches leves entre as principais refeições. Sugestões: frutas com fibras ou castanhas, suco de polpa de fruta com colágeno hidrolisado, chás com torradinhas leves, vitamina de frutas com bebida de arroz (segue receita no final do texto).

Evitar ou diminuir o consumo de leite de vaca e seus derivados- A proteína do leite de vaca é de difícil digestão e absorção, seu excesso causa naturalmente aumento da inflamação no intestino, que acarreta o surgimento de vários sintomas indesejáveis como: retenção de líquidos, alergias de pele, acne, problemas do trato respiratório como: sinusites, rinites, aumento da produção de secreções e muco, mau funcionamento intestinal e surgimento de gases. Além disso, o leite de vaca tem a lactose, que é um carboidrato e serve de alimento para as bactérias intestinais negativas, promovendo o desequilíbrio da flora intestinal. Uma opção saudável para substituir o leite de vaca são os leites vegetais. Exemplos: bebida de arroz e bebida de castanhas.

Diminuir o consumo de açúcares e farinhas refinadas – Por terem o índice glicêmico alto, os carboidratos simples como as farinhas refinadas e os açúcares são transformados em glicose pelo nosso corpo muito rápido. Esse excesso de glicose disponível no sangue é depositado no tecido adiposo em forma de gordura. O indicado é sempre substituir o arroz branco, o pão branco e as farinhas brancas pelas formas integrais, que apresentam mais fibras e consequentemente menor índice glicêmico.

Aumentar o consumo de água – A água é indispensável para nosso corpo funcionar de forma saudável. Abaixo alguns processos metabólicos de que a água participa:

*Diluição dos nutrientes ingeridos e melhora na circulação desses nutrientes pelos tecidos.

*95% das reações metabólicas são de hidrólise, ou seja, necessitam de água.

*Lubrificação de compartimentos (interstício e articulações)

*Regulação térmica (calor)

*Síntese proteica (aumento de massa magra)

*Lipólise (quebra de gordura)

*Formação da urina

*Eliminação da amônia

*Lubrificação das fezes

*Limpeza intestinal

A quantidade sugerida de ingestão de água é de 2 a 4 litros por dia, de acordo com o peso e atividades exercidas por cada pessoa. Essa quantidade deve sempre ser fracionada durante todo o dia.
Fernanda Chaves
Nutricionista Sanavita”
Este artigo é uma cópia fidedigna extraída de:
http://www.sanavita.com.br/#30-anos-e-agora_c2266_.aspx


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quando ficar sentado é pior do que fumar.

"Sentar é o novo Fumar"

Você já ouviu falar a expressão "Sentar é o novo fumar"? Esse conceito ainda é pouco falado no Brasil, mas tem sido repetido e ganhado muita força na comunidade científica internacional. A ideia é que — segundo uma série de estudos científicos nos últimos anos — ficar sentado por muitas horas é mais perigoso para a saúde do que fumar. Sim, parece sensacionalista, mas as evidências que seja verdade são cada vez mais claras.

São diversos estudos, e cada vez mais são encontradas ligações entre sentar-se por períodos prolongados e vários problemas de saúde, como por exemplo o aumento no risco de alguns tipos de câncer (cólon, endométrio e pulmão), além de diabetes tipo 2. Além de tudo isso, ainda existe a já conhecida ligação entre o sedentarismo e doenças cardíacas, obesidade e males associados. Outro fato também conhecido há muito tempo é que sentar-se por períodos prolongados também causa problemas musculares, já que os músculos "se acostumam" com o estado de relaxamento ao longo dos anos.

Ficar Sentado Engorda (e ir para a academia nem sempre resolve!)
Você sabia que ficar muito tempo sentado engorda? Não, eu não estou falando do (já batido) conselho que "precisamos fazer exercícios para emagrecer": isso todo mundo já está cansado de saber. O que estou dizendo não é sobre a falta de exercício físico; o que estou dizendo é que o mero fato de ficar sentado muito tempo engorda. Explico:

Existe uma proteína produzida em nosso corpo chamada LPL (lipoproteína lipase), responsável por quebrar gordura e convertê-la em energia. Quando essa enzima não funciona direito, a gordura é armazenada. Estudos científicos (em ratos, por enquanto), separaram os bichos em dois grupos: Um grupo de ratos com nível de atividade física moderada, mas distribuída em pequenas sessões ao longo do dia. No outro grupo, ratos sedentários na maior parte do dia, mas com uma sessão de exercícios bem pesada em algum momento do dia "para compensar" a inatividade — de forma que a quantidade de calorias gasta pelos dois grupos fosse a mesma.

O resultado? Os ratos que se movimentaram o dia todo tinham níveis 10 vezes maiores da proteína LPL. Ou seja, a grande lição é que não adianta ficar o dia inteiro sentado, e depois tentar "compensar" se matando na academia.

A única forma de reduzir os risco à saúde é reduzindo o tempo sentado mesmo; é ter um estilo de vida verdadeiramente ativo, ao longo de todo o dia. E é exatamente por causa desse fato a analogia com o cigarro: sentar-se por longos períodos, assim como o fumo, tem um efeito nocivo que não é totalmente reversível através de exercícios ou bons hábitos.

Pare de "fazer exercício" e… mexa-se!

Existem algumas populações que são estudadas há muitos anos por terem uma grande longevidade. Nesses povoados (as chamadas "zonas azuis", localizados no Japão, Grécia, Itália, etc.) a incidência de pessoas que vivem acima de 100 anos é muito acima da média.

Dentro das características estudadas, uma das mais marcantes é a atividade física moderada e constante: ou seja, as atividades físicas com moderação são parte do cotidiano. Ninguém para o que está fazendo para ir "fazer exercício". O exercício já faz parte do dia. Ninguém se rende ao conforto excessivo que tanto buscamos: eles preparam sua própria comida, andam à pé, limpam sua casa, e assim por diante.

E isso é muito, muito mais importante do que corrida ou musculação. Claro, se você for sedentário, qualquer atividade física é benéfica, não estou recomendando contra exercícios físicos. Mas saiba que cada vez mais sabe-se que a atividade constante moderada — não-extenuante e ao longo do dia — é um dos grandes pilares da boa saúde.

Ideias para um Dia Mais Ativo

Em nosso estilo de vida moderno, incorporar o exercício ao longo do dia é muito difícil, não é mesmo? Sem dúvida nenhuma. Para a grande maioria, nossos trabalhos exigem que fiquemos sentados em frente à um computador a maior parte do tempo. Mas esse é mais um motivo para buscar formas de se movimentar e de adicionar atividade ao dia. Se você realmente se preocupa com sua saúde, cada oportunidade de se movimentar deve ser considerada um privilégio, e deve ser aproveitada com alegria.

Então, tente ficar consciente, e evite ficar sentado, na mesma posição durante horas. Seguem algumas ideias de como tornar o seu dia mais ativo; adapte conforme sua realidade:

·         Se possível, ande à pé ou de bicicleta, especialmente para locais próximos

·         Não fique obcecado em estacionar tão perto do local que deseja ir

·         Suba pelas escadas do prédio (se for muito alto, suba de elevador até um andar mais próximo e siga de escada)

·         Fique em pé, lave louça, prepare seus alimentos

·         Assista TV em pé, ou fale ao telefone andando (adoro!)

·         Brinque mais com seus filhos (ou seus bichos de estimação)

·         Incorpore pausas no trabalho e levante pelo menos uma vez a cada hora

·         Tome bastante líquido ao longo do dia (você se hidrata, e se força a levantar para ir ao banheiro!)

·         Adote formas de lazer ao ar livre; caminhe no parque com amigos, etc.
Enfim, essas são só algumas ideias. Como eu já disse antes, o importante é estar consciente, buscar oportunidades para se mexer e fazer isso com alegria! Vamos lá?


sábado, 2 de maio de 2015

Quando o culto ao corpo (padrão corporal) não faz parte da educação e dos valores individuais ou coletivos de uma Nação.

Anúncio com corpo 'inatingível' gera protesto de feministas

'Seu corpo está pronto para a praia?' Cartazes de fabricante de suplemento alimentar geraram indignação e foram alvo de contraofensiva em Londres.

Ricardo SenraDa BBC Brasil em Londres
No Hyde Park, em Londres, mulheres fazem protesto contra campanha publicitária (Foto: BBC)No Hyde Park, em Londres, mulheres fazem protesto contra campanha publicitária (Foto: BBC)
"Seu 'corpo de praia' já está pronto?" A pergunta, feita em cartazes espalhados pelo metrô de Londres, é parte de uma propaganda polêmica que gerou um protesto na tarde deste sábado (2) na cidade.
Grupos de ativistas se mobilizaram para criticar a abordagem adotada pela campanha publicitária de uma fabricante de suplementos alimentares que anuncia produtos de emagrecimento.
A empresa criou cartazes que exibem uma modelo de biquíni amarelo e questiona se o público está com o corpo pronto para ir à praia. Eles foram interpretados por diversos grupos como inapropriados por promover um padrão corporal difícil de ser alcançado e, segundo alguns, não saudável.
A empresa, Protein World, rebateu afirmando que os críticos da campanha não se focam em "celebrar quem aspira a ser mais saudável, em forma e forte". Disse também que o corpo da modelo tem um índice de massa corporal saudável.
Ativistas começaram a escrever mensagens sobre os cartazes instalados no metrô, dizendo, em linhas gerais, que todos os corpos "estão prontos".
E, neste sábado, cerca de 150 pessoas se reuniram no Hyde Park vestindo roupas de praia. No momento do protesto, a temperatura era de 15ºC. Estavam presentes mulheres de todas as idades e até homens - também vestidos de biquíni.
De biquíni cor de rosa, Debby foi protestar pelo fim do "controle sobre os corpos".
"Eu sou uma mulher grande, mas não é por isso que não vou usar biquíni", disse ela à BBC Brasil.
Também no gramado do Hyde Park, outra manifestante, Daisy, conta ter visto a propaganda na estação de metrô ao lado de sua casa. "Aquele não é o único tipo de corpo aceitável", diz. "E ainda por cima não é nada saudável substituir refeições por remédios e vitaminas."
Cartaz de produtos de emagrecimento gerou polêmica em Londres (Foto: BBC/PA)Cartaz de produtos de emagrecimento gerou polêmica em Londres (Foto: BBC/PA)
Ao programa Newsbeat, da BBC, a cantora Blythe Pepino, da banda Vaults, diz ter feito inscrições em cartazes da marca de suplementos.
"Não é incomum ver mulheres usando lingerie, mas a sexualização e a transformação em commodity do 'corpo de praia' parece ter virado uma ideia da moda em nossas vidas", disse.
"Isso (a campanha) foi demais para mim e decidir agir", afirmou.
Ela conta que, comentando o assunto com amigos em uma festa, teve a ideia de tirar fotos de pessoas com diferentes tipos físicos com biquínis amarelos - como na foto publicitária - e depois modificar os anúncios com fita colante.
"A ideia virou uma bola de neve com o slogan #eachbodysready (algo como 'todos os corpos estão prontos')", disse ela.
Em abril, uma agência reguladora de propaganda pediu que a companhia mudasse algumas palavras em seu site na internet.
O órgão recebeu mais de 200 críticas do público argumentando que a empresa estaria promovendo uma imagem corporal que não seria saudável.
Uma petição para que os anúncios fossem removidos recebeu mais de 70 mil assinaturas.
Ativistas usaram imagens no Facebook para protestar contra campanha (Foto: Reprodução/Facebook/BBC)Ativistas usaram imagens no Facebook para protestar contra campanha (Foto: Reprodução/Facebook/BBC)
Em nota ao programa Newsbeat, da BBC, a empresa Protein World disse: "É uma vergonha que em 2015 ainda haja uma minoria que não está se focando em celebrar quem aspira a ser mais saudável, em forma e mais forte".
"Renee, nossa modelo estonteante, se encaixa no que o governo britânico considera ser um peso saudável baseado no sistema de índice de massa corporal."
Twitter
A polêmica também ganhou as redes sociais. Diversos internautas fizeram críticas ou apoiaram a companhia nos sites sociais, especialmente no Twitter.
Representantes da empresa chegaram a responder a mensagens de internautas e ativistas de maneira considerada polêmica - fato que deu ainda mais margem a discussões.
A Protein World afirmou que "não tem intenção de remover os anúncios por causa de uma minoria fazendo muito barulho".
Com colaboração de Luis Kawaguti
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/anuncio-com-corpo-inatingivel-gera-protesto-de-feministas.html