quarta-feira, 10 de junho de 2015

Marca de Fórmula Alimentar Infantil poderá não mais voltar ao mercado.

Nota de NAS-NE: Dificilmente o fabricante dessa marca terá o mesmo mercado, mesmo que fique provado ausência de culpa. Quem quer correr o risco? Esse caso específico me leva a suspeitar de interesses alheios ao foco da denuncia. Trata-se de muito dinheiro envolvido, foi uma marca que substituiu outra em um processo licitatório. Trata-se de uma grana significativa, certamente no DF a marca substituída zerou suas vendas. Os Governos são a muito tempo o principal canal de vendas de tais produtos e diante dessa montanha de dinheiro, essa gente não perde tempo.
Ninguém queira ter uma marca envolvida em um caso desses, que dependendo da importância da marca no seu portfólio poderá ser o fim da empresa. Dificilmente será provada a causa efeito defendida, sempre será deixada uma dúvida. Tenho no momento minhas dúvidas na competência das instituições fiscalizadoras do Brasil, assim como tenho muito mais dúvida na ética e respeito dos empresários brasileiros produtores de itens fundamentais para vida humana. Assim como a maioria dos consumidores não são exigentes com conhecimento do que consumem, fornecedores e órgãos fiscalizadores não são como deveriam ser, salvo algumas exceções.
Espero que “debaixo desse angu não tenha pedra” e a pequena vítima, segundo a matéria, possa crescer saudável e sem complicações, o que não é muito fácil para quem é alérgico.

Vou ficar de olho (Teófilo Fernandes)

"Venda de fórmula infantil é proibida após reações alérgicas
Andreia Verdelio
Da Agência Brasil, em Brasília
08/06/201515h38

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (8) a fabricação e venda de todos os lotes da fórmula infantil para lactentes e de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância destinada a necessidades dietoterápicas específicas com restrição de lactose à base de aminoácidos, da marca Amix. O leite já havia provocado reações alérgicas em crianças no Distrito Federal.

A Anvisa recebeu denúncias de reações adversas em crianças alérgicas a leite de vaca após o consumo dos lotes 14F0901, 14H13 e 14E1901 do produto. As reclamações foram feitas à Vigilância Sanitária do Distrito Federal e à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Após inspeção realizada na empresa fabricante Pronutrition do Brasil Indústria e Comércio de Suplementos Alimentares, em Valinhos-SP, entre 27 e 30 de abril deste ano, foram constatadas irregularidades no cumprimento das boas práticas fabricação, implicando risco à saúde dos consumidores do produto.

A fórmula é fabricada pela Pronutrition do Brasil para a Invita Nutrição Especializada, de Belo Horizonte-MG. Em nota, a Invita discordou da proibição e disse que vai contestar judicialmente a decisão. Segundo a empresa, as denúncias não foram acompanhadas de nenhuma comprovação que possa certificar a ausência da qualidade e segurança da fórmula Amix.

A Invita acrescenta que todos os lotes do produto sempre foram analisados em laboratórios externos, habilitados pela Anvisa, e possuem comprovação científica da adequação nutricional e ausência de proteínas. "A Invita desde o início das denúncias prestou todos os esclarecimentos e forneceu todas as informações necessárias para que a investigação fosse conduzida de forma breve e eficiente. Portanto, afirmamos que a nossa unidade fabril sempre atendeu e cumpriu com as Boas Práticas de Fabricação evidenciadas por aprovações, obtidas após inspeções realizadas anteriormente, comprovando assim que não havia risco à saúde dos consumidores", informou em nota.

A resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União."


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